Resenha: A Seleção - Kiera Cass.

''Não queria ser da realeza. Não queria ser Um. Não queria nem tentar.''

Desde o lançamento de A Seleção, tanto lá fora como aqui no Brasil, sempre escutei falarem que era um Jogos Vorazes ao estilo princesas (convenhamos praticamente toda, e qualquer, distopia nos dias de hoje é comparada a Jogos Vorazes), porém não é bem assim com A Seleção...

SINOPSE: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
 
Titulo: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Número do Livro: Livro 1
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 362
Classificação: 4,5/5 

Tudo bem, já é a terceira vez que começo essa resenha e com certeza ela não fará jus ao livro. Valeu a pena todo esse tempo que eu esperei para ler ''A Seleção'' e sem dúvida se tornou um dos meus livros favorito. Kiera Cass criou um tipo de conto de fadas diferente, um, onde a donzela luta pelo coração do seu príncipe (ou pela coroa). Mas a donzela da vez, não deseja comandar um reio, não queria ser da realeza, não queria ser Um, não queria nem tentar.

Os Estados Unidos não existe mais e em seu lugar está Illéa, um país onde a sociedade está dividida em castas, entre os níveis um a oito, sendo os pertencentes da um são da realeza e os da oito são os mais pobres. America Singer, a nossa protagonista, pertencente a casta cinco e tudo o que ela deseja é o bem estar de sua família e viver feliz ao lado de Aspen, o homem que ela realmente ama. Sendo Aspen da casta seis, o relacionamento com America é mantido em segredo a sete chaves, afinal a mãe de sua amada jamais aceitaria que sua filha namorasse, ou até mesmo cassasse, com um homem de uma casta inferior. Aqui, querer não é poder.
[...] Eu era feliz por Illéa existir. O pais tinha escapado por pouco de virar um monte de escombros. Só que as regras começavam a me sufocar, como correntes invisíveis que me prendiam ao chão. Leis sobre quem você podia amar, formulários sobre sua virgindade.. Era detestável! 
O destino (e a insistência, muita insistência da mãe) acabam por levar America a participar  da Seleção, um evento onde trinta e cinco garotas, cada uma de uma província diferente é escolhidas ''aleatoriamente'', como selecionadas elas terão a oportunidade de conquistar o coração do educado, amável, engraçado e muito charmoso príncipe Maxon e de quebra levar a coroa para casa. Mas para America, A Seleção não passa de um pesadelo, como seria possível amar alguém que nem se conhece direito? Cujos sentimentos não são verdadeiros, pelos menos para uma das partes envolvidas? Mas será que America não seria capaz de amar Max e nutrir um sentimento puro e verdadeiro? Conforme a Seleção avança, algo entre eles começa a surgir. Algo que colocará o seu amor a prova.
"- Espero que encontre uma pessoa sem a qual não possa viver. Espero muito. E desejo que nunca precise saber como é tentar viver sem ela."
Conforme as páginas vão avançando, a trama fica cada vez melhor. Intrigas. Diversão. Um misto de tudo um pouco contribuem para que a leitura dinâmica de Cass. Você pisca e quando percebe já leu mais de cinquenta paginas, Kiera Cass soube desenvolver cada personagem de forma bem simples e afável. Sem dúvida, Maxon é o meu favorito, por motivo de ele é o meu favorito. America não fica muito atrás, apesar de ser uma garota simples, ela é decidida e sabe o que quer. Não consegui formar uma opinião concreta a respeito de Aspen, espero que isso mude com ''A Elite''.

Quanto a questão, ''mais um livro ao estilo Jogos Vorazes'' eu não achei nada disso. O que pode ser comparado um pouco é a questão da Seleção, ser uma espécie de reality show, que é transmitido para todo o pais, e  questão da preparação das selecionadas. Somente isso. Acho que as pessoas, ainda tem essa necessidade de comparar quase tudo com Jogos Vorazes, deixemos isso de lado.

Enfim, e  que venha ''A Elite'', a final serão apenas seis garotas e uma coroa.
America Singer

2 comentários:

  1. Ouço falarem tão bem desse livro, mas juro que não tenho vontade de ler. A mesma coisa sobre Divergente. Sei lá, simplesmente não me convenceram, ainda rs =/

    www.resenhasealgomais.com.br

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  2. Nossa, que legal! Eu sinceramente nunca tinha parado pra ler muito a fundo sobre esse livro, mas com a sua resenha, eu adorei! É bem inovador até, e me deixou com bastante vontade de ler :D

    xx Carol
    http://hangoverat16.blogspot.com/

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